A proteção dos cultivos agrícolas contra pragas e doenças necessita de inovações que considerem a sustentabilidade econômica, social e ambiental. Os métodos convencionais com base unicamente na aplicação de agrotóxicos não são sustentáveis e tornam-se ineficientes com o decorrer do tempo.

É contínuo e crescente o número de espécies de pragas e patógenos resistentes às moléculas químicas disponíveis. Ressalta-se que a velocidade da evolução desses organismos é muito maior que a velocidade de criação de moléculas.

Os impactos ambientais causados pelo uso indiscriminado de agrotóxicos para o controle de pragas e doenças são evidentes, como por exemplo, os efeitos negativos sobre organismos benéficos, o que acaba repercutindo na severidade do ataque ou mesmo contribuindo para a ocorrência de surtos de pragas e patógenos secundários.

Os números cada vez maiores de registros de intoxicações em campo e em decorrência de resíduos de agrotóxicos na água e nos alimentos que chegam à mesa das famílias brasileiras, assim como a contaminação do ambiente por agrotóxicos, reforçam a necessidade do uso de outros métodos de controle para o manejo fitossanitário dos cultivos agrícolas.

Esta edição do Informe Agropecuário apresenta tecnologias sustentáveis disponíveis para o agricultor manejar pragas e doenças nos sistemas agrícolas. Os assuntos abordados nesta publicação têm como objetivo final atualizar tecnicamente de profissionais, produtores e estudantes interessados no uso de tecnologias sustentáveis para o manejo fitossanitário e métodos que não resultem em danos ambientais e, consequentemente, não coloquem em risco a saúde do homem, garantindo o bem-estar do produtor rural e de sua família no campo, assim como a qualidade e a segurança alimentar dos consumidores finais.

Editora: Epamig
Editores Técnicos: Madelaine Venzon, Trazilbo José de Paula Júnior e Wânia dos Santos Neves
Ano: 2019
Edição: 1ª
Nº de pág: 92
Acabamento: Brochura
Formato: 21x32cm
ISSN: 0100-3364